NotíciasSaúde e Bem EstarVídeos

Você já ouviu o som do coração?

Por 24 de novembro de 2017 Sem Comentários

 


Com a participação de Jorge Vercillo, campanha “O Som do Coração” alerta para os riscos da arritmia cardíaca mais comum no mundo

A fibrilação atrial é um dos fatores de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), déficit neurológico repentino que fez cerca de 100 mil vítimas no país¹ apenas em 2015.

 A Boehringer Ingelheim (BI), com o apoio do Instituto Lado a Lado pela Vida, AMAVC (Associação mineira do AVC) e SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), está lançando a campanha “O Som do Coração”, cujo objetivo é conscientizar a população sobre os sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento da fibrilação atrial (FA), que embora seja o tipo de arritmia cardíaca mais comum no mundo, atingindo cerca de 1.5 milhão de pessoas no país, ainda é amplamente desconhecida, como mostra a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares”, desenvolvida pelo IBOPE CONECTA em parceria com a BI. Nela, 63% dos 2.001 entrevistados afirmam nunca terem ouvido falar em FA. .

A campanha, que está acontecendo em ambiente digital, tem como principal ação a veiculação de um vídeo com a participação do cantor Jorge Vercillo. Na ação, o compositor apresenta o hit “Que Nem Maré” de forma descompassada, fazendo alusão à doença, que leva o coração a bater em um ritmo irregular, seguido ou não do aumento da frequência cardíaca², chamando atenção para a causa.

A fibrilação atrial é um fator de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), segunda causa mais comum de morte no mundo5-6 e uma das principais também no país7-8.
Segundo o Dr. José Francisco Kerr Saraiva , cardiologista e professor da PUC Campinas, isso acontece pois a FA, desorganizando os batimentos cardíacos, acaba por tornar turbulento o fluxo de sangue dentro dos átrios , favorecendo o aparecimento de coágulos, que podem se deslocar do coração, entrar na circulação e levar a obstrução de vasos cerebrais, ocasionando o AVC em suas formas mais graves . “Estudos mostram que os pacientes com FA apresentam cinco vezes mais chances de desenvolver um AVC, principalmente aqueles que também são portadores de outras doenças, como hipertensão, diabetes etc. Esses pacientes, ao longo de um ano, podem chegar a 10% de chance de desenvolver o acidente vascular cerebral, ressaltando que os AVCs provocados pela FA são considerados os mais graves com as maiores taxas de mortalidade, podendo também proporcionar sequelas incapacitantes. Assim, o diagnóstico precoce e o tratamento anticoagulante adequado da arritmia é fundamental para o bem-estar do paciente”, complementa o médico.

Parte do tratamento da fibrilação atrial consiste no uso de medicamentos para “afinar” o sangue – os chamados “anticoagulantes”, como o anticoagulante oral de princípio ativo dabigatrana9. “Cerca de 50% dos pacientes com FA não recebem o tratamento de anticoagulação adequado, por medo de sangramentos, acidentes ou situações emergenciais. A boa notícia é que pela primeira vez na medicina, foi desenvolvido um medicamento que pode reverter, momentaneamente, os efeitos anticoagulantes da dabigatrana”, finaliza o médico.


Assista ao vídeo com Jorge Vercillo, é só clicar no link abaixo… 

Som do Coração com Jorge Vercillo


Para acompanhar a campanha “O Som do Coração”, que trará materiais educativos sobre os sintomas, fatores de risco, complicações e números da Fibrilação Atrial, acesse: https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil/ e www.somdocoracao.com.br.

Sobre a Boehringer Ingelheim

Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de 15.9 bilhões euros. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões).
A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.
No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui um escritório em São Paulo e Campinas, e fábrica em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

Referências

1. Sistema de Informação de Mortalidade. Ministério da Saúde.
2. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível em https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
3. Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39 – acesso em: 19 de setembro de 2017 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_fa_92supl01.pdf
4. Pesquisa “A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares”. Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
5. Lozano R, et al. Lancet 2012;380:2095-2128.
6. Hankey G. Lancet 2013;1:e239-e240.
7. Mansur Ade P1, Favaratto D1. Trends in Mortality Rate from Cardiovascular Disease in Brazil, 1980-2012. Arq Bras Cardiol. 2016 Jul;107 (1) 20-5. Doi:105935/abc.20160077.Epub2016 May 24.
8. Lessa I. Epidemiologia das doenças cerebrovasculares no Brasil. Ver. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo. 1999; 4. 509-18.
9. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and Conditions Index, October 2009. Disponível em https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af/treatment. Último acesso em 19 de setembro de 2017.

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.