“Já se passaram 4 meses e eu continuo trabalhando para um dia te encontrar de novo…
(Escrevi isso no dia seguinte de sua partida)
– PAI eu quero te dizer tanta coisa… não sei como será viver sem sua presença física. Não sei como será viver sem…
Os seus telefonemas sempre tão carinhosos e cheios de alegria. Estou tentando viver um dia após o outro e nos ajudar nesse afastamento tão repentino. Quero que você fique bem e conto os dias pra te encontrar de novo.
A Deus e aos mestres, peço a oportunidade de estarmos juntos um dia. A mim, reservo o direito de falar pouco e olhar muito para o céu na tentativa de te ver e me despedir direito.
Você foi sensacional como pai, incrível como amigo e absurdamente importante como exemplo de pessoa do bem, honesta, trabalhadora e corajosa. Não posso fraquejar – não é isso que vc me diria se estivesse aqui. Eu sei que diria : filha, não tem jeito, tem que seguir em frente e com alegria!
Ah PAI, como vão fazer falta nossos momentos, nossas risadas, quero que você pare de fumar, tome banho e me encontre aqui em casa quando puder.
Venha com seu sorriso , venha me visitar, venha me acolher PAI, eu perdi metade de mim com sua partida.
Preciso descobrir de novo como é viver sem o meu maior exemplo de homem ao meu lado. Minha vida esvaziou sem seu “bom dia filhinha!” Como continuar? – Por Cássia Gargantini

