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Crítica do filme “Superação: Milagre da Fé” e outras – por Gabriel Fernandes da Engenharia do Cinema

Por 5 de maio de 2019 Sem Comentários


Contribuição de Gabriel Fernandes para o Divertidosos

No cinema gospel, as produções normalmente são realizados com a técnica do “Feel Good Movie” (“Filme Para Se Sentir Bem”, em tradução literal), que constam com as fórmulas mais “supérfluas”possíveis. Desde a trilha sonora com músicas pop conhecidas (que normalmente tem nada a ver com a trama), diálogos carregados com frases de efeito e um enredo onde já sabemos o que vai acontecer. Tudo isso com o proposito de apenas passar uma mensagem positiva, e fazer o espectador se entreter facilmente naquele universo mostrado. Muitos críticos e aficcionados por cinema não gostam de longas assim, por considerarem “ultrajantes” à inteligencia do público. Na minha singela opinião, como o público alvo deste tipo de produção, usa o cinema como “fórmula de escape” em alguns notórios raros momentos da vida (traduzindo, assiste filmes “de vez em nunca”), é até plausível a sua existência. O que é o caso deste “Superação: O Milagre da Fé”, que tem feito muito sucesso nos cinemas nacionais.

O longa é baseado na história real do jovem John Smith (Marcel Ruiz), que se afogou em um rio com temperatura abaixo de 10 graus, por 15 minutos e foi declarado como morto, mas que inesperadamente acabou voltando a vida. Aqui nós acompanhamos toda sua trajetória dentro do hospital, onde sua mãe (Chrissy Metz) e o Pastor Jason (Topher Grace) não conseguiam desgrudar um segundo de seu leito, assim como toda mobilização que causou em sua cidade.

A direção de Roxann Dawson começa exatamente da forma que eu mencionei no primeiro parágrafo, fazendo o longa soar como mais uma produção bastante “genérica”. Porém a partir do arco que mostra o afogamento de John, o mesmo começa a se levar mais a sério. Musicas Pop são trocadas por melodias orquestradas, atuações que pareciam pífias, passam a possuir uma carga dramática maior. Sendo que o destaque fica obviamente para Metz (que vem da excelente série “This Is Us”), que em poucos minutos nos faz criar empatia com sua personagem, fazendo constantemente nos emocionarmos com sua história (sim, é fácil lacrimejar mais de uma vez).

Em meio a tanto drama, o alivio cômico acaba sendo executado as vezes na hora certa, as vezes na hora errada, pelo personagem de Grace. Mas vemos que ele possui um arco um tanto que interessante, pois ele fez a verdadeira transposição do que é a intolerância do ser humano, na questão religiosa, dentro deste contexto.

“Superação: O Milagre da Fé” consegue ser uma grata surpresa, nessa época onde todo mundo só pensa em ir aos cinemas para ver “Shazam!” ou “Vingadores”. Confesso que esperava encontrar com um “mais do mesmo”, mas sai com a alma lavada e tranquilo por saber que eu estava errado. RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0


Assistam ao vídeo desta crítica e outros vídeos de críticas logo abaixo, incluindo  Vingadores (SEM SPOILERS)

Crítica – Superação: O Milagre da Fé (Breakthrough, 2019)


#AvengersEndGame Como foi a Pré-Estreia de “Vingadores Ultimato”? (SEM SPOILERS)


Critica – A Maldição da Chorona (The Curse of La Llorona, 2019)

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